Ebrahim Raisi, presidente do Irã, morreu em um acidente de helicóptero que ocorreu no nordeste do país. A informação foi confirmada pelo governo iraniano nesta segunda-feira (20/5). Além de Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, também morreu no acidente.
O helicóptero em que estava o presidente desapareceu na tarde do domingo (19/5), enquanto sobrevoava uma região montanhosa do Irã. A aeronave enfrentou chuva e neblina intensa no momento do desaparecimento. Horas depois, as equipes de resgate encontraram destroços do helicóptero.
Também estavam no voo o governador da província do Azerbaijão Oriental, o principal imã da região, o chefe de segurança do presidente e três integrantes da tripulação. Todos morreram. Os corpos dos passageiros foram encontrados nesta segunda-feira (20/5).
“Estamos transportando os corpos dos mártires para Tabriz”, uma grande cidade do noroeste do país, anunciou o Crescente Vermelho, de acordo com a AFP.
Ultraconservador, Raisi, de 63 anos, presidia a República Islâmica desde 2021, após ser eleito em 18 de junho daquele ano, no primeiro turno de uma eleição com recorde de abstenção e de oposição. Antes de entrar na política, o homem passou a maior parte da carreira no sistema judicial. Foi procurador-geral de Teerã e procurador-geral do país.
Em um último discurso antes do acidente, Raisi reforçou o apoio ao Hamas e a posição contra Israel. “Consideramos que a Palestina é a primeira questão do mundo muçulmano”, declarou.
A TV estatal iraniana informou nesta segunda-feira (20/05), que uma falha técnica pode ter provocado a queda do helicóptero que matou o presidente do Irã, Ebrahim Raisi; o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian; o governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental, Malek Rahmati e o líder religioso Hojjatoleslam Al Hashem.
Além das autoridades, estavam a bordo 3 tripulantes, ao todo, 8 pessoas morreram no acidente aéreo.
A aeronave caiu no domingo (19/05) quando Raisi e outras autoridades voltavam da inauguração de uma barragem na fronteira com o Azerbaijão.
Ainda conforme a imprensa local, as buscas duraram em torno de 12 horas e foram realizadas em meio a chuvas, o que teria dificultado o encontro dos corpos das vítimas.
A Turquia enviou drones e a Rússia teria enviado duas aeronaves avançadas e 50 socorristas para ajudar no resgate.
